Brasil: entre o passado autoritário e as sombras do presente de uma nova ditadura do século XXI.

 

Um dos episódios mais importantes e tristes da história brasileira, o 43º CSN (Conselho de Segurança Nacional), no qual foi aprovado o Ato Institucional nº 5, ainda não é plenamente conhecido pela população. Quatro décadas depois do encontro dos 24 homens que comandavam a ditadura militar, em 13 de dezembro de 1968 — data em que perseguiram, exilaram e mataram pessoas inocentes — a história parece se repetir.

Hoje, em pleno século XXI, no ano de 2025, um novo episódio de repressão institucional causa preocupação: o presidente da Câmara Federal, Hugo Motta, fechou de forma abrupta e maliciosa a Casa do Povo, sob o pretexto de recesso parlamentar. Especula-se que o Senado possa adotar o mesmo golpe.

Os cidadãos mais bem informados sabem exatamente quando começa e quando termina o recesso das casas legislativas. No âmbito federal, a Constituição prevê dois períodos de suspensão dos trabalhos legislativos: de 23 de dezembro a 1º de fevereiro e de 18 a 31 de julho. Isso, no entanto, não impede os parlamentares de terem acesso a seus gabinetes, receberem visitas, organizarem suas agendas e darem seguimento a trabalhos estratégicos com foco em suas bases eleitorais. Quem verdadeiramente quer trabalhar pelo povo que o elegeu não se vale de artifícios como “férias” ou “recessos”.

Diante disso, o país se vê diante de uma ameaça autoritária, com o risco de alianças escusas, favorecendo interesses particulares e protegendo um governo desgovernado, que, desde sua ascensão à presidência da República, já demonstra sinais de ruptura com os princípios democráticos.

A democracia brasileira, frequentemente atacada pela extrema esquerda e seus aliados de plantão, encontra-se neste momento em estado grave de ebulição. As próximas horas e dias serão decisivos. As decisões políticas que se avizinham preocupam profundamente um povo que já sofre com promessas não cumpridas — e que jamais serão cumpridas — por um governo de viés ditatorial, amparado e blindado por consórcios de imprensa militante alinhados aos palácios da Brasília do século XXI.

Não se sabe o que acontecerá entre hoje e o final de semana. O que é certo é que os acontecimentos estão se desenrolando com rapidez incomum. O alerta é claro: não durma no ponto, para não ser surpreendido por mais um movimento estratégico de um governo que vive de “surpresas” para um povo que segue desatento. Algo muito significativo acontecerá em breve — só não sabemos o quê.

 

Por Roberto Marques:

 

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Brazil: Between Authoritarian Past and Present Shadows

One of the most important and tragic episodes in Brazilian history, the 43rd meeting of the National Security Council (CSN), in which Institutional Act No. 5 was approved, remains largely unknown to the public. Four decades after the gathering of the 24 men who led the military dictatorship — on December 13, 1968, when innocent people were persecuted, exiled, and killed — history seems to be repeating itself.

Today, in the 21st century, the year 2025, another act of institutional repression raises concerns. The President of the Federal Chamber, Hugo Motta, abruptly and maliciously shut down the House of the People under the pretext of a parliamentary recess. There is speculation that the Senate may follow the same path.

Well-informed citizens are fully aware of when the legislative recess begins and ends. According to the Brazilian Constitution, at the federal level, there are two recess periods: from December 23 to February 1 and from July 18 to 31. However, these do not prevent legislators from accessing their offices, receiving visitors, organizing their schedules, or continuing strategic work focused on their electoral bases. Those truly committed to serving the people do not resort to holidays or recesses as excuses.

In this context, Brazil faces the threat of a creeping authoritarianism, with shady alliances protecting personal interests and shielding a chaotic government that, since taking power, has shown signs of disregard for democratic principles.

Brazilian democracy — often attacked by the far left and its loyal allies — is now in a critical state of unrest. The coming hours and days demand attention, as political decisions may bring further hardship to a population already suffering from promises that were never — and will never be — fulfilled by this dictatorial government. This administration enjoys the protection of partisan media consortia closely aligned with the power structures of 21st-century Brasília.

No one knows what will happen between now and the weekend. But one thing is certain: political events are unfolding at an unusually rapid pace. The warning is clear — do not fall asleep at the wheel and be caught off guard by another surprise move from a government that thrives on shock tactics while the people remain unaware. Something significant is about to happen — we just don’t know what.

 

Por Roberto Marques:

 

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