Polícia Militar do Piauí tem uma das Piores Remunerações do Brasil aponta Jurista.

O eminente Jurista Samuel Coêlho expressou, durante uma entrevista recente, sua preocupação com a remuneração da Polícia Militar do Estado do Piauí, considerada uma das mais baixas do Brasil. Segundo o jurista Samuel Coêlho, a defasagem salarial perdura há aproximadamente seis anos, sem aumento real. O Governador Rafael Fonteles do PT do Piauí anunciou um reajuste de 4,7%, entretanto, esse percentual não abrange a defasagem salarial alarmante, que atinge cerca de 60%.

Diante desse cenário, o jurista Samuel Coêlho faz um apelo ao Governador Rafael Fonteles para que valorize devidamente a Polícia Militar, destacando que o Estado do Maranhão, vizinho ao Piauí, remunera um soldado com quase 6 mil reais, incluindo gratificações, enquanto o soldo do Piauí e de apenas 3 mil e poucos reais a um soldado. Após diversos descontos, o salário líquido se reduz a pouco mais de 1 mil e pouco reais, uma situação em quê o jurista Samuel Coêlho considera vergonhosa para aqueles que arriscam suas vidas diariamente sem receber uma valorização condizente.

O reajuste de 4,7%, anunciado pelo governador, é considerado insuficiente para atender às necessidades da categoria, o jurista Samuel Coêlho ressalta que a desvalorização salarial da Polícia Militar atingiu um patamar sem precedentes nos últimos tempos. Além dos aspectos salariais, o jurista Samuel Coêlho destaca a carência de estrutura nos alojamentos, ressaltando a necessidade de investimentos para proporcionar condições adequadas aos membros dessa instituição de segurança pública, os verdadeiros heróis da sociedade piauiense.

Jurista Samuel Coêlho, graduado em Gestão Pública e Direito, é um dos primeiros Pós-Graduados em Direito Militar do Estado do Piauí. Ele destaca que a situação da segurança no Estado do Piauí é preocupante, com a sociedade piauiense vivenciando um cenário de terror devido à crescente violência suburbana, problemas relacionados às drogas e constantes casos de assaltos por todo estado.

Por Roberto Marques.

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